Evaluation of the protector effect of colorifico as natural antioxidant in lipid oxidation in chicken meat / Avaliação do efeito protetor do colorifico como antioxidante natural na oxidação lipidica em carne de frango
AUTOR(ES)
Wellington de Freitas Castro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
O presente trabalho avaliou o efeito protetor do colorífico no controle da oxidação lipídica em carne de frango. Amostras de hambúrguer foram formuladas com peito de frango (Pectoralis major), com ou sem a adição de 0,4% de colorífico. Metade das amostras foi grelhada a 165 °C até que a temperatura interna atingisse 70 °C. Tanto as amostras grelhada s quanto as cruas foram embaladas em filme de polietileno de alta densidade, congeladas e armazenadas a -18 °C durante 120 dias. Os valores das substânci as reativas com o ácido tiobarbitúrico (TBARS), umidade, colesterol e óxidos de colesterol, bem como os parâmetros de cor foram avaliados durante os 120 dias de armazenamento. As avaliações de lipídeos totais, quantificação de ácidos graxos e de vitamina E foram realizadas no tempo zero e após 120 dias. A quantificação de bixina foi realizada nos dias 12, 15, 20, 29, 60, 90 e 120 do armazenamento a -18 °C. As amostras cruas, adicionadas ou não de colorífico, apresentaram baixas concentrações de TBARS em todos os tempos com teores variando de 1,2 a 3,1 µmol de MA/kg de carne (base seca), atingindo um valor máximo no 29° dia, sendo significativamente menores que nas amostras grelhadas ao longo dos 120 dias. A adição de colorífico exerceu a função de antioxidante nas amostras de carne grelhada uma vez que os valores de TBARS foram sempre menores nas amostras adicionadas de colorífico do que nas amostras sem adição de colorífico. Os teores de vitamina E foram semelhantes na carne de frango crua, adicionada ou não de colorífico, tanto no tempo zero quanto após 120 dias. No entanto, no tempo zero a concentração de vitamina E foi significativamente maior na amostra grelhada adicionada de colorífico do que nas demais amostras, sugerindo o que o colorífico preservou a vitamina E no tratamento térmico, mas não durante a estocagem das amostras grelhadas. A concentração de lipídeos totais não apresentou diferença significativa (P>0,05) entre as amostras. Foram identificados e quantificados os seguintes óxidos de colesterol: 25-hidroxicolesterol, 7-cetocolesterol, a- epóxicolesterol, b-epóxicolesterol, 7a-hidroxicolesterol, e 7b-hidroxicolesterol os quais aumentaram com o tempo de estocagem e com o tratamento térmico adotado. Os ácidos graxos predominantes foram C14:0, C16:0, C18:0, C16:1n7, C18:1n9, C18:2n6, C18:3n3 e C20:3n6. As amostras cruas adicionadas de colorífico apresentaram maiores valores de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados durante o armazenamento do que as amostras sem adição de colorífico. Os dados experimentais mostraram que a adição de colorífico exerceu efeito protetor no controle da oxidação lipídica em carne de frango grelhada durante a estocagem de 120 dias a -18 °C
ASSUNTO(S)
oxidos de colesterol natural antioxidant acidos graxos cholesterol oxides antioxidante natural carne de frango chicken meat fatty acids
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000417476Documentos Relacionados
- ANTIOXIDANTE NATURAL DE ERVA MATE NA CONSERVAÇÃO DA CARNE DE FRANGO in vivo
- Extrato de bagaço de uva como antioxidante natural em carne de frango processada e armazenada sob congelamento
- Estudo da adição do urucum e eritorbato de sódio sobre a oxidação lipídica em carne suína
- Rosemary as natural antioxidant to prevent oxidation in chicken burgers
- CASCA DA BATATA INGLESA(Solanum tuberosum)NA PROTEÇÃO ANTIOXIDANTE DA CARNE DE FRANGO