EVALUATION OF LEISHMANICIDAL ACTIVITY OF MACROPHAGES ISOLATED FROM TREATED AND ASYMPTOMATIC VISCERAL LEISHMANIASIS SUBJECTS. / AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LEISHMANICIDA DE MACRÓFAGOS ISOLADOS DE INDIVÍDUOS TRATADOS E ASSINTOMÁTICOS PARA LEISHMANIOSE VISCERAL.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/06/2012

RESUMO

As leishmanioses são um grave problema de saúde pública no mundo, demandando medidas eficazes no seu controle e tratamento. A leishmaniose visceral é a forma mais grave e pode ser letal, caso não seja tratada. A depender da interação entre o parasita e a resposta imune do hospedeiro, podem-se desenvolver diferentes manifestações clínicas: forma assintomática, oligossintomática e sintomática. Os macrófagos desempenham um papel fundamental na resposta imune. Entretanto, suas atividades leishmanicidas podem estar prejudicadas, levando à sobrevivência e proliferação dos parasitas no seu interior. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar a atividade leishmanicida de macrófagos infectados por Leishmania chagasi isolados de indivíduos tratados e assintomáticos para Leishmaniose visceral. A nossa hipótese era que macrófagos isolados de indivíduos tratados eram mais susceptíveis à infecção por Leishmania chagasi em relação aos de pacientes assintomáticos. A partir de um estudo transversal, foram investigados 05 indivíduos tratados e 02 assintomáticos do Hospital Universitário. Células mononucleares do sangue periférico foram isoladas dos 07 pacientes para obtenção de monócitos e posterior diferenciação em macrófagos. Estes foram infectados com o isolado LVHSE-07 de L. chagasi durante 2, 72 e 96 horas em condições sem e com estímulo de LPS e IFN-. Para analisar se os macrófagos respondiam de maneira diferenciada com a Leishmania do próprio indivíduo tratado, foram reconvocados 03 tratados e 02 assintomáticos para infectar seus macrófagos com as Leishmanias dos tratados (LVHSE-24, LVHSE-28, LVHSE-37). A resposta leishmanicida dos macrófagos foi analisada determinando-se o percentual de macrófagos infectados e o número de amastigotas no interior dos macrófagos. Os resultados sugerem que os macrófagos dos indivíduos tratados foram mais infectados, principalmente quando utilizada a Leishmania do próprio indivíduo, e não controlaram a infecção mesmo na presença do estímulo, ao contrário dos macrófagos dos assintomáticos que sugerem um controle da infecção independente da Leishmania utilizada. Este estudo mostrou que macrófagos de indivíduos tratados são mais susceptíveis à infecção por Leishmania chagasi quando comparados com macrófagos de pacientes assintomáticos; macrófagos indivíduos tratados são mais infectados com seus próprios isolados de L. chagasi; macrófagos de pacientes assintomáticos são menos infectados por L. chagasi e apresentam uma carga parasitária menor que os macrófagos de indivíduos tratados independente do isolado de Leishmania utilizado na infecção. Conclui-se que os macrófagos estão relacionados com a susceptibilidade ou resistência à infecção por Leishmania chagasi.

ASSUNTO(S)

leishmaniose visceral humana ativação de macrófagos indivíduos tratados assintomáticos ciencias da saude human visceral leishmaniasis macrophage activation treated subjects asymptomatic

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