Evaluation of formation of the health community agents in Brazil / Avaliação da formação dos agentes comunitários de saúde no Brasil

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

A profissionalização dos ACS alcança relevância para melhoria das metas da atenção básica no País. Objetivo: Avaliar o processo de formação do Agente Comunitário de Saúde, mediante a política de educação profissional, proposta pelo Ministério da Saúde na etapa formativa I. Metodologia: Pesquisa avaliativa por meio de estudo de caso em Mato Grosso do Sul e Ceará em 2006. 1 Etapa: avaliação da implantação análise dos documentos normativos e planos de curso, análise documental, respaldados no Referencial Curricular para Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde. Análise da proposta pedagógica quanto aos aspectos: organização curricular, objetivos, metodologia e técnicas de avaliação da aprendizagem e perfil demográfico e social dos ACS concluintes da etapa formativa 1- formação inicial. 2 Etapa: avaliação da implementação Entrevista semi-estruturadas com coordenadores regionais/locais, docentes, supervisores de prática, coordenadores estaduais de PACSPSF e ACS. A coleta de dados foi realizada em conformidade com Resolução 196/96 CNS . A análise das informações (documentos normativos e planos de curso - análise documental. Das entrevistas surgiram categorias para análise: (1) caracterização do perfil dos entrevistados (2) avaliação do Plano de Curso. As entrevistas foram classificadas em ordem numérica e crescente, no Ceará (E1 a E26) e no Mato Grosso do Sul (E 27 a E 52). Resultados : verificou-se que dos 32 ACS entrevistados, 30(94%) são do sexo feminino, 23 (72%) com ensino médio completo, 33 com jornada de 40hs como ACS, 16 (80 %) possuíam experiências anteriores com ACS no PACS/PSF. Os docentes e supervisores de prática são 90% do sexo feminino, na média de idade 43,2 anos MS e no Ce é 41,3 anos, nível pós graduação, sendo 12 enfermeiros. A docência não constitui atividade principal dos profissionais da área da saúde nos estados. Objetivos do curso descritos nas propostas pedagógicas estão compatíveis com as diretrizes formuladas pelo Ministério da Saúde; A opinião dos docentes convergiu com as dos ACS, ao avaliarem positivamente o processo de aprendizagem. Ressaltam o dinamismo e trabalho reflexivo do docente nos conteúdos abordados. Contradições observadas - Distinção entre a docência - teoria e a supervisão - prática. Destaca-se o arcabouço metodológico como elemento central na preocupação tanto de docentes como de supervisores de prática, tempo insuficiente para o preparo das aulas, embora tenha sido enfatizado no Ceará, a disponibilidade de tempo integral para este projeto; (18) supervisores de prática não participaram da capacitação, ou por terem assumido após a sua realização, ou por desconhecimento do processo, não elaboraram o plano de atividade de dispersão em conjunto com os docentes da teoria, não tiveram acesso ao plano de ensino, alegando que o processo de avaliação deu-se de forma mais empírica, com a observação das atividades cotidianos dos ACS. No eixo temático I, em ambos os estados um dos procedimentos de avaliação diagnóstica é a aplicação do pré-teste. A opção metodológica no Plano de Curso foi pelo currículo integrado, orientado pela problematização MS. No Ce não está explicito. Conclusão: As escolas estão sensibilizadas da necessidade de um novo caminho para formação do ACS.

ASSUNTO(S)

brasil trabalhadores agentes comunitários de saúde - formação acs (agentes comunitários de saúde) saúde pública - administração saúde pública - avaliação ciencias da saude

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