"Eu vou pra Maracangalha, eu vou...": JK e a Distopia Brasiliæ na música popular e nas charges da revista Careta (1956-1960)
AUTOR(ES)
Costa, Wagner Cabral da
FONTE
Varia hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
Análise da relação entre música popular e charges satíricas sobre a fundação de Brasília, publicadas na revista humorística Careta. A iniciativa de construção da nova capital pelo governo de Juscelino Kubitschek foi objeto de acesa polêmica, dividindo a opinião pública, além de ser contestada pela União Democrática Nacional – UDN (principal partido de oposição). Inicialmente, investigam-se os usos sociais e apropriações da música popular para fazer a crítica ao projeto de JK. Depois, examinam-se as afinidades entre a revista de humor e a grande imprensa, compartilhando a oposição ao governo federal, bem como a defesa da cultura política liberal. Em seguida, analisa-se a polêmica musical de Brasília, envolvendo diferentes sujeitos, gêneros e práticas sociais. Por fim, através da avaliação da série iconográfica, estudam-se as disputas pelo imaginário social da nova cidade, reinventada como utopia negativa, a distopia Brasiliæ.
ASSUNTO(S)
charge política revista careta música popular cultura política liberal
Documentos Relacionados
- A Construção de Brasília nas tramas de imagens e memórias pela imprensa escrita (1956-1960)
- Uma clareira no sertão? Saúde, nação e região na construção de Brasília (1956-1960)
- Brasília : de espaço a lugar, de sertão a capital : (1956-1960)
- No coração do Brasil, uma capital saudável: a participação dos médicos e sanitaristas na construção de Brasília (1956-1960)
- Liberdade de imprensa: margens e definições para a democracia durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960)