Etileno glicol na criopreservação de sêmen canino
AUTOR(ES)
Soares, Marcio Pereira, Rossi, Carlos Augusto Rigon, Mezzalira, Alceu, Cecim, Marcelo
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-08
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização do etileno glicol, adicionado ao meio Tris-gema, na criopreservação de sêmen canino, considerando os seus efeitos sobre a motilidade, o vigor e a morfologia espermática pré e pós-congelamento. Como doadores, utilizaram-se quatro cães da raça Pastor Alemão coletados por manipulação digital os quais no ejaculado apresentaram padrões mínimos de 90% de motilidade, cinco de vigor espermático (0 - 5) e no máximo 35% de defeitos morfológicos totais. As concentrações de etileno glicol testadas foram de 0, 25; 0,5 e 1,0M, sendo empregados como controle 0,8M de glicerol. Foram feitas cinco avaliações de motilidade e vigor, respectivamente, na obtenção da fração rica, depois da primeira diluição, ao atingir 4°C, após uma hora de estabilização a 4°C e no descongelamento. Avaliou-se a morfologia espermática em sêmen a fresco e após o descongelamento das amostras de cada tratamento. Não houve diferença na motilidade e na morfologia espermática dos grupos após o descongelamento. No vigor espermático pós- descongelamento, as concentrações de 0,25 e 0,5M de etileno glicol foram semelhantes entre si e com a concentração de 0,8M de glicerol (controle), mas diferiram da concentração de 1M, a qual apresentou vigor inferior ao controle. Conclui-se que, para a criopreservação de sêmen canino, o glicerol 0,8M pode ser substituído pelo etileno glicol nas concentrações de 0,25, 0,5 e 1,0M.
ASSUNTO(S)
sêmen cão congelamento etileno glicol
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