Estupro e gravidez de meninas de até 13 anos no Brasil: características e implicações na saúde gestacional, parto e nascimento
AUTOR(ES)
Souto, Rayone Moreira Costa Veloso, Porto, Denise Lopes, Pinto, Isabella Vitral, Vidotti, Carlos Cezar Flores, Barufaldi, Laura Augusta, Freitas, Mariana Gonçalves de, Silva, Marta Maria Alves da, Lima, Cheila Marina de
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-09
RESUMO
Resumo A violência sexual contra crianças e adolescentes representa uma grave ameaça aos direitos e à saúde integral desse grupo etário. O objetivo do presente estudo foi descrever as características de mães com até 13 anos, analisar o perfil dos casos de estupro notificado nessa mesma faixa etária e as repercussões dessa violência durante a gravidez e parto. Trata-se de estudo comparativo das características da gestação e parto de meninas de até 13 anos que tiveram filhos, sem e com notificação de estupro no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (VIVA/SINAN). O percentual de meninas até 13 anos que tiveram filhos foi maior em negras (67,5%). A violência de repetição ocorreu em 58,2%. As vítimas de estupro notificadas tiveram maiores percentuais de cesárea, início tardio e menor número de consultas de pré-natal; e seus bebês tiveram peso ao nascer e Apagar do 1º minuto piores que das mães, sem notificação de estupro. O estupro de criança e adolescente é um fator de risco importante que repercute na gestação, em complicações no parto e no nascimento.
ASSUNTO(S)
estupro saúde da criança saúde do adolescente gravidez na adolescência violência sexual
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