Estudo urodinâmico da pressão de perda ao esforço, nas posições ortostática e sentada, em mulheres com incontinência urinária
AUTOR(ES)
Frade, Armando Brites, Auge, Antonio Pedro Flores, Macéa, Jose Rafael, Frade, Camila Luz, Lunardelli, Jacqueline Leme, Lemos, Nucélio Luiz de Barros Moreira, Rossi, Lia Mara, Aoki, Tsutomu
FONTE
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
OBJETIVOS: comparar os resultados obtidos durante o estudo urodinâmico realizado em duas diferentes posições em relação às pressões de perda urinária sob esforço e discutir sua relevância clínica. MÉTODOS: sessenta e quatro pacientes com queixa de incontinência urinária de esforço (IUE) com idades variando entre 25 e 80 anos, atendidas no ambulatório de uroginecologia e cirurgia vaginal, no período de junho 2003 a setembro 2005 foram incluídas neste estudo. As pacientes foram inicialmente submetidas ao estudo urodinâmico de acordo com a técnica preconizada pela International Continency Society (ICS) na posição ortostática e logo depois foram avaliadas na posição sentada. RESULTADOS: diferença significante foi obtida após a avaliação das pressões de perda obtidas nas diferentes posições (99,8 ± 33,3 versus 102,9 ± 32,4; respectivamente, posição sentada e em pé, p < 0,05). Testes de regressão linear com análise de freqüência foram realizados com a finalidade de verificar a porcentagem de pacientes que ficaram dentro dos limites de confiança em relação às PP nas posições sentada e em pé. Uma taxa de 90,6% de compatibilidade foi obtida nesses resultados. Quando três unidades foram somadas aos valores das pressões obtidas no estudo urodinâmico realizado na posição sentada, percebeu-se que 92,2% ficaram inseridas neste intervalo. CONCLUSÕES: estes achados sugerem que o estudo urodinâmico pode ser realizado na posição sentada sem comprometimento diagnóstico e terapêutico proporcionando maior conforto e comodidade às pacientes.
ASSUNTO(S)
urodinâmica incontinência urinária por estresse manobra de valsalva
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