Estudo termodinamico da interação de tensoativos ionicos com tripsina
AUTOR(ES)
Eloi Alves da Silva Filho
DATA DE PUBLICAÇÃO
1995
RESUMO
Um estudo sistemático da interação de tensoativos iônicos com Tripsina em solução tampão pH 3,5; 7,0 e 9,0 com força iônica 10 mM a 25 °C foi feito utilizando as técnicas do equilíbrio de diálise e titulação microcalorimétrica. Neste estudo foi utilizado soluções de tensoativos aniônicos da série dos n-alquilsulfato de sódio (C8, C10, C12 e C14) e alguns tensoativos catiônicos como o cloreto de hexadecilpiridinio (CPC) e brometo de dodeciltrimetilamônio (DTAB). As isotermas de interação obtidas utilizando a técnica do equilíbrio de diálise foram tratadas de acordo com o modelo teorico de Wyman que permitiu calcular os valores da variação da energia livre de interação Tripsina-Tensoativo (DGv°). Os resultados mostraram que o valor de DGv° foi na faixa de - 0,1 a - 9,0 kJ.mol para os tensoativos n-alquilsulfato. Para os tensoativos CPC e DTAB observamos que DGv° foi na faixa de -0,1 a-11,0kJ.mol. A variação da entalpia de interação (DintH°) obtida por titulação microcalorimétrica mostrou que a interação dos tensoa tivos n-alquilsulfato de sódio (C8, C10, C12 e C14) com Tripsina no pH 3,5 é um processo endotérmiico com o valor de DintH° diminuindo linearmente com o aumento da cadeia carbônica do tensoativo. No pH 7,0 observamos a mesma tendência com exceção do C14. No pH 9,0 a partir do C10 a entalpia de interação não variou com o aumento da hidrofobicidade do tensoativo. Para os tensoativos catiônicos observamos um processo de interação praticamente atérmico para o DTAB e para o CPC um processo endotérmico. O modelo de distribuição livre foi também utilizado como método de cálculo do número de sitios de interação Tripsina- Tensoativo utilizando baixa concentração do tensoativo livre.
ASSUNTO(S)
termodinamica proteinas ionização calorimetria
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000087483Documentos Relacionados
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