Estudo sobre a DinÃmica da InfecÃÃo pelo VÃrus da ImunodeficiÃncia Humana

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Nesta tese usamos um modelo de autÃmato celular para investigar aspectos da dinÃmica pelo HIV nos tecidos linfÃticos. A metodologia à bastante apropriada por incorporar correlaÃÃes espaciais atravÃs das interaÃÃes locais entre os diversos tipos de cÃlulas afetadas pela infecÃÃo, levando em conta as inomogeneidades do sistema imunolÃgico. A complexidade dessas correlaÃÃes faz a dinÃmica da infecÃÃo possuir duas escalas de tempo distintas, a primeira correspondente ao perÃodo de infecÃÃo primÃria, que pode variar de dias atà semanas e outra mais longa, estendendo-se de meses a anos correspondendo ao perÃodo de latÃncia clÃnica no qual se determina a falÃncia do sistema imunolÃgico e o desenvolvimento da sÃndrome da imunodeficiÃncia adquirida (AIDS) . Um modelo de autÃmato celular definido na rede quadrada (2D), proposto recentemente para descrever a evoluÃÃo temporal das cÃlulas infectadas e saudÃveis, reproduz corretamente as duas escalas de tempo observadas em dados experimentais. Ampliaremos o estudo deste modelo para investigar o papel da topologia e da dimensionalidade da rede em seu comportamento dinÃmico. Em particular, consideraremos os casos da rede triangular (2D) e rede cÃbica (3D). Nestas situaÃÃes, um estudo detalhado do comportamento da infecÃÃo primÃria e da latÃncia clÃnica em funÃÃo dos parÃmetros do modelo à apresentado. Observamos comportamentos tipo lei de potÃncia para o pico da infecÃÃo primÃria com a concentraÃÃo inicial de cÃlulas infectadas e do perÃodo de latÃncia com a probabilidade de infecÃÃo de novas cÃlulas que entram no sistema, relacionado tais grandezas com a formaÃÃo de estruturas espaciais locais, que seriam responsÃveis pela segregaÃÃo de cÃlulas saudÃveis e infectadas nos tecidos dos nodos linfÃticos. Observamos, tambÃm, que a mudanÃa de topologia e dimensÃo espacial nÃo altera, o perÃodo da infecÃÃo primÃria daquele obtido para a rede quadrada. No entanto, em relaÃÃo ao comportamento exibido para o modelo na rede quadrada, o perÃodo de latÃncia clÃnica sofre variaÃÃes significativas na rede cÃbica sendo pouco afetado na rede triangular, embora ambos os casos apresentem o mesmo comportamento qualitativo verificado em dados experimentais. Para analisarmos o estado estacionÃrio das concentraÃÃes desenvolvemos um mÃtodo de campo mÃdio vÃlido para qualquer dimensÃo que corrobora os resultados da simulaÃÃo.

ASSUNTO(S)

dinÃmica do hiv autÃmatos celulares fisica

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