Estudo sobre a criatividade e a elaboração artística em estudantes de Artes Plásticas\". / Not informed by the author

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/08/2000

RESUMO

Neste trabalho descrevemos a personalidade de estudantes de artes, primeiro anistas da Fundação Armando Álvares Penteado, utilizando o Psicodiagnóstico de Rorschach (P.R.) nos seus aspectos quantitativos assim como faremos a análise qualitativa das respostas da amostra à prancha VII. Estaremos observando as respostas aos aspectos femininos mobilizados pela prancha. Destacaremos também a medida da elaboração estética através do fator Z estético, sugerindo ao leitor que faça uma leitura intereativa do Quadro I. Devido à perda natural de parte da amostra, apenas 50% dos sujeitos foram entrevistados sete anos após a aplicação do Rorschach, quando pudemos verificar o bom desempenho que esses alunos tiveram no decorrer do curso (a maioria das médias escolares acima de 7), assim como a realização profissional obtida por eles: todos estavam satisfatoriamente empregados na área de artes plásticas. O presente estudo nos permitiu delinear um conjunto de fatores que predispõe ao sucesso profissional: responder com adequação aos aspectos femininos, maternos e sociais; bom nível de objetividade, criatividade, responsividade afetivo-emocional, capacidade de reflexão, capacidade de elaboração e produtividade e interesses bem desenvolvidos em relação às artes e seres humanos; além de fatores externos aos sujeitos, como cursar uma faculdade de bom padrão e pertencer a um ambiente sociofamiliar que incentive o estudo. O P.R. mostrou-se sensível na investigação dos processos criativos e no estudo da personalidade das pessoas que se encaminham às artes. Da comparação desses alunos com alunos de psicologia da mesma época, selecionados mediante os mesmos critérios, sob supervisão do mesmo profissional, observamos que os de artes são mais criativos, têm mais interesse por artes, arquitetura, construções, por seres humanos; além disso, têm boa capacidade de reflexão. Os de psicologia, por sua vez, têm mais sensibilidade ao contato ) humano e maior consciência de seus próprios conflitos. Isto nos levou a formular a hipótese de que, na formação do arteterapeuta, as duas vertentes deverão ser trabalhadas: o desenvolvimento de ordem estética e a formação clínica. O estudante de artes deverá aprender a perceber e interagir melhor com o ser humano, assim como desenvolver maior sensibilidade e consciência nas relações interpessoais

ASSUNTO(S)

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