Estudo retrospectivo dos resultados da utilização do halo craniano nas fraturas-luxações subaxiais
AUTOR(ES)
Damasceno, Marcelo Loquette, Letaif, Olavo Biraghi, Cristante, Alexandre Fogaça, Marcon, Raphael Martus, Iutaka, Alexandre Sadao, Oliveira, Reginaldo Perilo, Barros Filho, Tarcísio Eloy Pessoa de
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
OBJETIVO: avaliar o emprego do halo craniano em fraturas e luxações cervicais no atendimento inicial, relacionado com a taxa de sucesso na redução fechada de lesões cervicais nos diferentes tipos de fraturas. MÉTODOS: investigação retrospectiva de prontuários de pacientes atendidos e tratados de Janeiro de 2004 até Março de 2009, em um total de 222 pacientes, categorizando as lesões encontradas de acordo com a classificação AO. RESULTADOS: encontramos alta taxa de sucesso de redução fechada em pacientes com lesões cervicais por compressão axial (AO tipo A) no emprego do halo craniano; em lesões por distração (AO tipo B) e movimento rotacional (AO tipo C) observamos aproximadamente 50% de redução fechada da luxação; além disso, lesões em níveis mais craniais apresentam maior taxa de sucesso na redução. CONCLUSÃO: o emprego do halo craniano é encorajado, pois, além de realizar um papel imobilizador no atendimento inicial, apresenta resultados satisfatórios na tentativa de redução fechada da lesão cervical, melhorando o conforto do paciente, facilitando a abordagem cirúrgica posterior e o cuidado da equipe de enfermagem.
ASSUNTO(S)
fraturas da coluna vertebral tração tração imobilização vértebras cervicais
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