Estudo randomizado do tratamento cirúrgico da síndrome do túnel do carpo

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Ortopédica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Este trabalho tem o objetivo de avaliar, por meio de um estudo clínico prospectivo randomizado, dois grupos de pacientes portadores de síndrome do túnel do carpo, divididos de acordo com a metodologia cirúrgica aplicada. O primeiro grupo (grupo A) foi tratado pela endoscopia e o segundo (grupo B) pelo acesso aberto. Foram avaliados 55 pacientes (57 punhos), sendo 32 (56,0%) do sexo feminino e 25 (44,0%) do masculino. A amostra foi composta por 36 (65,5%) pacientes brancos, 17 (30,90%) negros e 2 (3,63%) orientais. A média das idades foi de 34,75 anos (mínimo de 24 e máximo de 76 anos). O grupo A foi composto por 30 (52,63%) punhos e o grupo B foi composto por 27 (47,36%). Todos os pacientes foram avaliados no período pré-operatório e após 1, 2, 4, 6 e 12 semanas após a cirurgia e os seguintes parâmetros foram considerados: trofismo da musculatura tenar, dor (escala analógica), sensibilidade com monofilamento de Semmes-Weinstein, força de preensão e força de pinça (com dinamômetro Jamar). Não encontramos diferença estatística significante quando consideramos o lado, a dominância, a hipotrofia, a dor e o grau de força. O teste não-paramétrico de Mann-Whitney (p = 0,0178) evidenciou que o grupo de pacientes operados pela via endoscópica retornou ao trabalho mais precocemente. Nossa pesquisa, não evidenciou ao final da análise das demais variáveis analisadas diferença estatisticamente significante quando comparamos as duas metodologias de tratamento cirúrgico.

ASSUNTO(S)

síndrome do túnel do carpal estudos prospectivos cuidados pós-operatórios

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