Estudo funcional e morfológico da hipotermia sistêmica ou tópica no fígado de cães
AUTOR(ES)
Siqueira, Venilton José, Taha, Murched Omar, Fagundes, Djalma José, Gomes, Paulo de Oliveira, Juliano, Yara, Bruzzadelli, Renata Marcon Zanelatto, Caputto, Lucélia Rita Galdino
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-04
RESUMO
OBJETIVO: Estudar as alterações morfo-funcionais hepáticas produzidas por dois tipos de hipotermia; a sistêmica ou tópica (localizada). MÉTODOS: 20 cães foram distribuídos em dois grupos: G I (n=10) submetido a hipotermia tópica e G II (n=10) submetido à hipotermia sistêmica. Dosagens bioquímicas de alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), bilirrubina direta (BD) e estudo morfológico à microscopia óptica (MO) e microscopia eletrônica de transmissão (MET) foram realizados antes da hipotermia (T0), após a estabilização da temperatura corporal em 10ºC menor que a temperatura inicial (Test) e após sessenta minutos de hipotermia (T60). RESULTADOS: A dosagem bioquímica das enzimas, aspartato aminotransferase e bilirrubina direta, evidenciaram maiores níveis de lesões no grupo submetido à hipotermia tópica, quando comparado ao grupo de animais submetidos à hipotermia sistêmica. Por sua vez, a dosagem da Alanina aminotransferase não apresentou alterações em ambos os grupos. Tanto a MO quanto a MET, revelou que nos animais do grupo com hipotermia tópica, as lesões hepáticas foram mais intensas quando comparadas ao do grupo com hipotermia sistêmica. CONCLUSÃO: A hipotermia tópica é mais lesiva ao fígado do que a sistêmica.
ASSUNTO(S)
anestesia hipotermia fígado cães
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