Estudo experimental da influência da altura do enxerto ósseo intersomático na estabilidade da fixação monossegmentar anterior da coluna cervical

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-06

RESUMO

OBJETIVO: Estudar experimentalmente a influência da altura do enxerto ósseo intersomático da coluna cervical na estabilidade mecânica da fixação cervical anterior. MÉTODOS: Foram realizados ensaios mecânicos utilizando a coluna cervical de suínos (C3-C4). Foram formados três grupos experimentais compostos por 20 segmentos da coluna cervical (C3-C4), de acordo com o grau de instabilidade produzido e a fixação do segmento vertebral. Grupo I: retirada do disco intervertebral e colocação de enxerto intersomático. Grupo II: retirada do disco intervertebral, colocação de enxerto intersomático e fixação anterior com placa. Grupo III: retirada do disco intervertebral, secção dos ligamentos posteriores e cápsulas articulares bilateralmente, colocação do enxerto intersomático e fixação anterior com placa. Cada grupo experimental foi dividido em dois subgrupos, de acordo com a altura do enxerto ósseo utilizado (3,0mm ou 6,0mm). Os segmentos vertebrais foram submetidos a ensaios mecânicos de flexão, flexão lateral e torção em máquina universal de ensaio. Os parâmetros analisados foram força máxima (N) e o momento (Nm) para produzir uma deflexão preestabelecida. RESULTADOS: Não foi observada em todos os grupos experimentais diferença estatística dos valores da força máxima (N) e do momento (Nm), entre as diferentes alturas (3,0mm e 6,0mm) do enxerto ósseo intersomático. Conclusões: A estabilidade mecânica imediata da artrodese cervical monossegmentar anterior não sofreu influência da altura do enxerto ósseo intersomático nos ensaios de flexão, flexão lateral e torção.

ASSUNTO(S)

coluna vertebral transplante ósseo biomecânica fusão vertebral vértebras cervicais suínos

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