Estudo epidemiológico das fraturas do tálus
AUTOR(ES)
Sakaki, Marcos Hideyo, Saito, Guilherme Honda, Oliveira, Rafael Garcia de, Ortiz, Rafael Trevisan, Silva, Jorge dos Santos, Fernandes, Túlio Diniz, Santos, Alexandre Leme Godoy dos
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-08
RESUMO
Objetivo:Analisar as características dos indivíduos e das lesões encontradas em pacientes com fraturas de tálus.Métodos:Análise retrospectiva dos pacientes internados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de 2006 a 2011 com fratura de tálus. Foram estudados parâmetros associados ao perfil do paciente e fatores de risco, características da fratura, dados do tratamento e complicações agudas.Resultados:A análise dos 23 casos mostrou que os homens foram mais afetados do que as mulheres, com uma relação de 4,8:1. O mecanismo de trauma mais frequente foram os acidentes de trânsito, seguido pelas quedas de altura. O tipo de fratura mais frequente foi a do colo do tálus, com 17 casos. Dos 23 casos, sete apresentavam luxação peritalar no momento da apresentação, quatro tinham fratura exposta e 11 apresentavam outras fraturas associadas. O tempo médio entre o trauma e o tratamento definitivo foi de seis dias, enquanto o tempo médio de permanência hospitalar foi de 11 dias. Houve três pacientes que apresentaram complicações pós-operatórias agudas.Conclusão:A fratura do tálus foi mais comum na região do colo e mais frequente em jovens do gênero masculino que sofreram traumatismos de alta energia. Em quase metade dos casos houve fraturas associadas e o tempo de permanência hospitalar foi de 11 dias.
ASSUNTO(S)
tálus epidemiologia fraturas ósseas