Estudo epidemiológico, clínico e microbiológico prospectivo de pacientes portadores de fraturas expostas atendidos em hospital universitário
AUTOR(ES)
Müller, Sérgio Swain, Sardenberg, Trajano, Pereira, Gilberto José Cação, Sadatsune, Terue, Kimura, Edgar Eiji, Novelli Filho, José Luiz Villas Boas
FONTE
Acta Ortopédica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-08
RESUMO
Foram estudados 117 pacientes com fraturas expostas, submetidos a protocolo para identificação do paciente e características do trauma, internados para tratamento cirúrgico, durante um período de dois anos. A avaliação microbiológica da ferida foi realizada em 45 pacientes antes do desbridamento cirúrgico, com predomínio dos germes gram positivos. A antibioticoterapia foi utilizada profilaticamente em todos os pacientes, podendo, no entanto, ser melhor padronizada. O perfil da maioria dos pacientes da amostra foi: sexo masculino, branco, casado, com idade entre 21 e 30 anos, trabalhador industrial com Primeiro Grau completo, vítima de acidente de automóvel ou motocicleta. As fraturas foram agrupadas segundo a classificação de Gustilo, sendo que a maioria dos casos encontrados foram do tipo III. Os índices de infecção estiveram relacionados ao grau da classificação, sendo mais freqüente no tipo III. No entanto, o estudo também revelou índice elevado de infecção no tipo II, comparado com a literatura. O tempo médio de exposição foi de cinco horas e trinta e nove minutos, sendo o fixador externo o meio de tratamento mais utilizado. Foi também avaliada a freqüência de politraumatizados, 15%. O período de internação foi em média de 9,14 dias, com uma média de aproximadamente oito retornos por paciente nos ambulatórios. As principais complicações foram a infecção e a pseudoartrose, sendo a tíbia o osso mais acometido.
ASSUNTO(S)
fratura exposta cirurgia epidemiologia quimioterapia infecção dos ferimentos
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