Estudo dos modelos assistenciais praticados por operadoras de planos privados de saúde

AUTOR(ES)
FONTE

Physis: Revista de Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

Este estudo objetivou identificar a adoção, pelas operadoras, de modelos assistenciais que busquem a integralidade do cuidado, a partir da indução pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O universo foi composto por operadoras de planos de saúde atuantes no estado de Minas Gerais, nas modalidades autogestão, filantropia, medicina de grupo e cooperativa médica. As empresas foram descritas a partir dos cadastros da ANS. Foi realizada entrevista telefônica assistida por computador - ETAC - para obtenção de dados sobre o acesso dos beneficiários aos serviços, estruturação da rede e implantação de modelos segundo linhas materno-infantil, adulto/idoso, cardiovascular e neoplasias. Foram constatadas 182 empresas em atividade no estado; 108 foram elegíveis para o estudo; 27,1% das operadoras informaram ter implantado programas de cuidado na linha materno-infantil; 22,2%, na linha de cuidado ao adulto/idoso e 9,2% em neoplasias. Inadequadas estruturas internas e o pequeno porte da maioria das operadoras podem explicar, em parte, a dificuldade de implantação e modelos de atenção mais cuidadores. Ressalta-se a ampla margem de inovações ainda existente para a introdução dessas práticas por parte das operadoras.

ASSUNTO(S)

saúde suplementar sistemas pré-pagos de saúde regulação e fiscalização em saúde seguro saúde

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