Estudo dos mecanismos de defesa de plantas de milho atraves das abordagens de analise proteomica e mapeamento de QTLs
AUTOR(ES)
Adriana Moreira da Silva e Silva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
As plantas são capazes de responder e resistir ao ataque de patógenos ativando uma diversidade de estratégias de defesa. A maioria delas exibe uma estratégia geral onde são ativadas respostas bioquímicas de maneira coordenada, incluindo a reprogramação do metabolismo celular, o reforço das barreiras celulares e produção de compostos antimicrobianos e proteínas que agem diretamente sobre o patógeno. Mas existem também respostas específicas das plantas a determinados patógenos, onde são ativadas vias de defesa específicas.Apesar da crescente quantidade de dados em literatura descrevendo genes envolvidos na patogênese vegetal, pouco se sabe sobre as modificações ao nível de proteoma associadas com estas interações. Neste trabalho é apresentado um estudo proteômico comparativo de plantas de milho, de dois genótipos contrastantes em relação à resistência ao fungo Puccinia polysora, em que foram caracterizadas as diferenças no perfil de expressão de proteínas em sementes dos dois genótipos. Através de uma ampla caracterização dos perfis de proteína por diferentes métodos eletroforéticos, foram reveladas 12 proteínas diferencialmente expressas no genótipo de maior resistência. Destas, 5 foram identificadas por espectrometria de massas por MALDI-TOF, sendo 3 delas identificadas como proteínas com atividade de defesa: uma lipoxigenase de 96 kDa, uma proteína Vicilin-like de 66 kDa e uma proteína Heat-Shockde 70 kDa. No segundo capítulo da tese, apresentamos um estudo complementar de mapeamento de QTLs em plantas de milho para a identificação dos genes reguladores da síntese de DIMBOA, um composto secundário que atua na defesa de plantas contra fungos e insetos. Neste estudo foi construído um mapa genético de ligação de uma população F2 resultante do cruzamento de uma linhagem com alta produção de DIMBOA e outra linhagem de baixa produção deste composto. O mapa, com um tamanho total de 1432,9 centimorgans, foi construído com 123 marcadores SSR. Com este mapa foi possível identificar quatro QTLs potencialmente relacionadas com a regulação da via de síntese de DIMBOA, sendo uma no cromossomo 1 (bin 1.08), duas no cromossomo 6 (bin 6.01 e bin 6.02) e uma no cromossomo 10 (bin 10.05).
ASSUNTO(S)
proteome genetics milho - doenças e pragas puccinia polysora diseases and pests proteoma milho - genetica corn corn quantitative-trait-loci analysis mapeamento de qtl puccinia polysora
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000353741Documentos Relacionados
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