Estudo dos efeitos da pinealectomia na proliferação celular intestinal de ratos recém-nascido
AUTOR(ES)
Dalio, Marcelo Belini, Haikel Júnior, Luis Fernando, Dalio, Renato Belini, Pinto, André Pera Marques, Silva, Júlio César Fernandes da, Vespúcio, Marcelo Vinícius Oliveira, Guimarães, Marco Aurélio, Garcia, Sérgio Britto
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-02
RESUMO
OBJETIVO: Estudar a taxa de proliferação celular no jejuno e nas células epiteliais das criptas do intestino grosso em ratos pinealectomizados imediatamente após o nascimento. MÉTODOS: 24 ratos machos Wistar foram divididos em dois grupos. Grupo agudo (n=12) e Grupo Crônico (n=12). Seis animais de cada grupo foram operados para remover-se a glândula pineal (Pinealectomia-PnX), e outros seis animais foram controle (sham pinealectomia-C). Os animais de ambos os grupos foram sacrificados 15 e 90 dias após a cirurgia, respectivamente. RESULTADOS: No grupo agudo, a pinealectomia dos ratos não causou alterações significativas na proliferação celular (PnX=58,77±1,77 e C=60,88±1,10 no cólon descendente / PnX=31,56±0,45 e C=31,73±0,47 no jejuno proximal) e na população celular de criptas (PnX=24,92±4,82 e C=23,60±2,48 no cólon descendente / PnX=39,92±3,49 e C=44,32±5,56 no jejuno proximal). Contudo, no grupo crônico houve aumento na proliferação celular das criptas no jejuno proximal (PnX=57,54±2,19 e C=47,19±7,3), e no cólon descendente (PnX=37,78±2,22 e C=17,92±2,28). CONCLUSÃO: Como o aumento epitelial celular das criptas intestinais no grupo crônico pode ser avaliado como fator predeterminante da carcinogênese, faz-se necessário o conhecimento da interação entre esta glândula e este evento.
ASSUNTO(S)
glândula pineal intestino delgado intestino grosso recém-nascido ratos