Estudo demográfico, clínico e terapêutico do ameloblastoma: análise de 40 casos
AUTOR(ES)
França, Luciano José de Lemos, Curioni, Otávio Alberto, Paiva, Diógenes Lopes, Vianna, Débora Modelli, Dedivitis, Rogério Aparecido, Rapoport, Abrão
FONTE
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
As lesões odontogênicas representam cerca de 1% dos tumores da cavidade bucal, sendo o ameloblastoma a afecção mais frequente. Trata-se de um tumor de origem epitelial, que afeta principalmente a mandíbula e, raramente, a maxila. Clinicamente, apresenta-se como tumor de crescimento lento, assintomático. Apesar de ser um tumor benigno, cursa com comportamento invasivo com alta taxa de recidiva, se não tratado adequadamente. OBJETIVO: Descrever os casos de ameloblastoma em serviço de referência. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 40 casos. As variáveis analisadas foram: idade, gênero, etnia, localização do tumor, tipo de tratamento, complicação e recorrência. RESULTADOS: O gênero mais atingido foi o masculino, 21 casos (52,5%), com predomínio da etnia caucasiana - 24 casos (60%). A média de idade foi de 35,45 anos, a localização mais comum foi na mandíbula - 37 casos (92,5%). Assimetria facial a queixa mais frequente. Dos 40 casos, 33 foram submetidos a procedimento cirúrgico. Dos que tiveram tratamento cirúrgico, 24 (72,72%) foram submetidos à ressecção segmentar, com recidiva em quatro (12,12%) casos. CONCLUSÃO:O ameloblastoma apresenta possibilidade de recidiva quando o tratamento cirúrgico não é realizado com ressecção ampla da lesão com margens de segurança.
ASSUNTO(S)
ameloblastoma neoplasias mandibulares neoplasias maxilares tumores odontogênicos
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