Estudo de Toxicologia ClÃnica e EficÃcia TerapÃutica do Fitomedicamento MelagriÃo / Clinical Toxicology and Therapeutic Efficacy Study of MelagriÃo phytomedicine.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/06/2011

RESUMO

O expectorante MelagriÃo à um fitoterÃpico composto de seis plantas medicinais com conhecida aÃÃo no trato respiratÃrio: Mikania glomerata, Cephaelis ipecacuanha, Aconitum napellus, Polygala senega, Myroxylon balsamum e Nasturtium officinale. O objetivo desse estudo foi avaliar a seguranÃa, o potencial genotÃxico do MelagriÃo em voluntÃrios sadios e sua eficÃcia terapÃutica em pacientes com diagnÃstico clÃnico de bronquite aguda. Este estudo contemplou dois protocolos clÃnicos: no protocolo A foi avaliado a Toxicologia ClÃnica e seguranÃa do MelagriÃo que consistiu de um estudo duplo-cego, controlado por placebo, randomizado e paralelo, com 46 voluntÃrios, adultos, que foram aleatoriamente distribuÃdos em dois grupos: MelagriÃo e Placebo ambos constituÃdos por 28 e 18 voluntÃrios, respectivamente. Os voluntÃrios foram tratados durante 28 dias ininterruptos com 120 mL de MelagriÃo ou Placebo dividido em 4 doses diÃrias. AvaliaÃÃes clÃnica e laboratorial foram realizadas no prÃ-estudo, durante o perÃodo de tratamento, bem como apÃs o encerramento do estudo. A genotoxicidade do MelagriÃoÂ, por sua vez, foi investigada mediante o emprego do teste do cometa. A idade mÃdia dos voluntÃrios foi de 19,37  17,36 anos para o grupo MelagriÃo e de 24,70  23,50, para o grupo Placebo. As funÃÃes hematolÃgica, hepÃtica, renal e metabÃlica foram analisadas, antes, durante (7o, 14o e 28o dia) e 7 dias apÃs o estudo atravÃs dos exames laboratoriais, os quais nÃo evidenciaram sinais de toxicidade. Cefaleia, vÃmito, dor abdominal, tosse seca, sonolÃncia, diarrÃia, flatulÃncia, pirose e insÃnia foram os eventos adversos atribuÃdos aos dois grupos. Pelo teste do cometa, nÃo foram observados danos (p>0,05) nos linfÃcitos perifÃricos dos voluntÃrios tratados com o MelagriÃoÂ. Os estudos de toxicologia clÃnica e genotoxicidade nÃo evidenciaram nenhuma toxicidade nos voluntÃrios tratados por 28 dias ininterruptos com o MelagriÃoÂ. Jà o protocolo B consistiu de um estudo duplo-cego, randomizado e paralelo, com 86 pacientes. Os quais foram aleatoriamente distribuÃdos em dois grupos: MelagriÃo ou Bromexina constituÃdos por 43 voluntÃrios em cada grupo. Os voluntÃrios foram tratados durante 7 dias consecutivos, utilizando posologia de acordo com grupo e idade. AvaliaÃÃes clÃnica foram realizadas no prÃ-estudo e no sÃtimo dia, e laboratorial somente no prÃ-estudo. A idade mÃdia dos voluntÃrios foi de 19,37  17,36 anos para o grupo MelagriÃo e de 24,70  23,50, para o grupo Bromexina. Resultados do Protocolo B mostram equivalÃncia entre as formulaÃÃes testadas, nÃo sendo evidenciadas diferenÃas clÃnicas e estatÃsticas dentro dos parÃmetros avaliados, sendo, portanto o fitomedicamento MelagriÃo eficaz no tratamento da bronquite aguda. VÃmito, dor abdominal e febre foram os eventos adversos atribuÃdos aos dois grupos. O MelagriÃo demonstrou seguranÃa na dose terapÃutica, carÃter genotÃxico negativo e eficaz na melhora dos sinais e sintomas da bronquite aguda.

ASSUNTO(S)

farmacologia fitoterÃpico toxicologia clÃnica eficÃcia terapÃutica phitotherapic clinical toxicology therapeutic efficacy

Documentos Relacionados