Estudo de genética, imagem, cognição e resposta a tratamento em pacientes com TOC virgens de tratamento: métodos e descrição da amostra
AUTOR(ES)
Hoexter, Marcelo Queiroz, Shavitt, Roseli Gedanke, D'Alcante, Carina Chaubet, Cecconi, Janaina Philippi, Diniz, Juliana Belo, Belotto-Silva, Cristina, Hounie, Ana Gabriela, Borcato, Sonia, Moraes, Ivanil, Joaquim, Marines Alves, Cappi, Carolina, Sampaio, Aline Santos, Mathis, Maria Alice de, Batistuzzo, Marcelo Camargo, Lopes, Antonio Carlos, Rosa, Ana Carolina Ferreira, Muniz, Renan Kawano, Marques, Andrea Horvath, Santos, Luciana Cristina, Taub, Anita, Duran, Fábio Luís de Souza, Dougherty, Darin Dean, Busatto, Geraldo Filho, Bressan, Rodrigo Affonseca, Miguel, Euripedes Constantino
FONTE
Revista Brasileira de Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
OBJETIVO: Descrever um protocolo integrativo de investigação neurobiológica para melhor compreender as bases patofisiológicas do transtorno obsessivo-compulsivo e apresentar as características clínicas e demográficas da amostra. MÉTODO: Protocolo padronizado que combina diferentes modalidades de investigação (genética, neuropsicologia, ressonância magnética cerebral e imagem molecular do transportador de dopamina) obtidas antes e depois do tratamento em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo nunca expostos à medicação submetidos a um ensaio clínico comparando um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (fluoxetina) e terapia cognitivo-comportamental em grupo. RESULTADOS: Cinquenta e dois pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo entraram no ensaio clínico (27 no grupo fluoxetina e 25 no grupo de terapia). No início, foram realizadas 47 coletas de sangue para genética, 50 avaliações neuropsicológicas, 50 ressonâncias magnéticas cerebrais e 48 exames de tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) com TRODAT-1. Depois de 12 semanas, 38 pacientes terminaram o protocolo (20 no grupo de fluoxetina e 18 no grupo de terapia). Trinta e oito reavaliações neuropsicológicas, 31 ressonâncias magnéticas de crânio e 34 exames de SPECT foram obtidos após o tratamento. Quarenta e um controles pareados foram submetidos ao mesmo protocolo inicial. CONCLUSÃO: Os dados genéticos, neuropsicológicos, volumétricos e moleculares do transportador de dopamina aliados à resposta a tratamento podem tanto gerar informações importantes a respeito da neurobiologia do transtorno obsessivo-compulsivo quanto ter uma aplicação clínica.
ASSUNTO(S)
transtorno obsessivo-compulsivo genética neuroimagem cognição resultados de tratamento
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