Estudo de bioequivalência de duas formulações de atenolol em voluntários sadios de ambos os sexos e genotipagem dos polimorfismos dos genes eca e cyp2d6*4

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Vários foram os fatores envolvidos na adoção de políticas de medicamentos que culminassem com o acesso da população aos mesmos. Sendo assim, com a aplicação da Lei n° 9.787 de 10 de fevereiro de 1999, iniciaram-se os estudos de bioequivalência, que referem-se basicamente à comparação das principais medidas farmacocinéticas observadas no experimento, relativas aos produtos a serem testados. Por outro lado, a farmacogenética estuda as diferenças genéticas dos indivíduos na biotransformação das drogas. Os polimorfismos genéticos contribuem para a formação de diferentes perfis genotípicos que constituem a base para variações individuais e suscetibilidade aos fármacos. Nesse contexto, foi realizada a validação de método bioanalítico por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrômetro de massas (CL-EM/EM) com extração líquido-líquido para o atenolol e foi realizada a genotipagem dos polimorfos dos genes Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) e metabolizador com atividade enzimática reduzida de CYP2D6 (CYP2D6*4) nos voluntários participantes do estudo de bioequivalência e foram determinadas as respectivas freqüências genotípicas e alélicas. A metodologia bioanalítica validada de acordo com normas do FDA e ANVISA demonstrou-se adequada à avaliação das formulações de atenolol (teste e referência), sendo os medicamentos bioequivalentes. Nos resultados obtidos para os polimorfismos, pode-se concluir que existe diferença entre o medicamento teste e referência, mas essa não comprometeu o resultado da bioequivalência entre as duas formulações.

ASSUNTO(S)

atenolol teses. polimorfismo (genética) teses. equivalência terapêutica decs fisiologia teses.

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