Estudo de associação entre o polimorfismo genético rs165599 da catecol-O-metiltransferase e esquizofrenia em uma amostra brasileira
AUTOR(ES)
Cordeiro, Quirino, Silva, Renata Teixeira da, Vallada, Homero
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
A esquizofrenia é um grave transtorno psiquiátrico que apresenta freqüentes recorrências psicóticas e incapacitação progressiva. Resulta de uma interação gene-ambiente ainda pouco compreendida. O gene da catecol-O-metiltransferase (COMT) é considerado um possível candidato para esquizofrenia. O polimorfismo genético rs165599 (A/G) da COMT foi associado com alteração da expressão do seu gene. Assim, o presente trabalho tem como objetivo investigar a possível associação de tal polimorfismo com esquizofrenia. A distribuição de seus alelos e genótipos foi investigada em uma amostra brasileira composta de 245 pacientes e 834 controles. As frequências genotípicas estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg e não se encontrou diferença estatisticamente significante entre casos e controles, quando analisados por gênero e subtipos da esquizofrenia. Não houve também diferença de homozigosidade entre casos e controles. Desse modo, na amostra estudada, não houve evidência de associação entre esquizofrenia e o polimorfismo rs165599 (A/G) localizado na região 3' não codificadora do gene da COMT.
ASSUNTO(S)
enzima genética psicose esquizofrenia
Documentos Relacionados
- Estudo de associação entre o polimorfismo genético Taq1A (rs1800497) e esquizofrenia em uma amostra brasileira
- Aspectos cognitivos na doença de parkinson e sua relação com o polimorfismo val158met da catecol-O-metiltransferase
- Polimorfismos dos genes do receptor de serotonina (5-HT2A) e da catecol-O-metiltransferase (COMT): fatores desencadeantes da fibromialgia?
- Ausência de associação entre um polimorfismo do gene transportador de norepinefrina e esquizofrenia em uma amostra brasileira
- Estudo da associação entre o polimorfismo exônico 1287 A/G do gene transportador da norepinefrina e o transtorno obsessivo-compulsivo em uma amostra brasileira