Estudo das fraturas peritrocanterianas instáveis do fêmur tratadas com haste céfalo-diafisária bloqueada: técnica minimamente invasiva

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Ortopédica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Sessenta e cinco pacientes com fraturas peritrocanterianas instáveis foram tratados cirurgicamente com fixação intramedular céfalo-diafisária bloqueada (sistema minimamente invasivo). Realizou-se redução fechada em mesa de tração com utilização da radioscopia. Carga parcial assistida foi encorajada a partir do segundo dia pós-operatório. Em todos os pacientes estudados, foi obtida consolidação entre 12 e 18 semanas (média de 14.5 semanas), sendo observados seis casos (9,2%) de consolidação viciosa, quatro (6,1%) de encurtamento do membro (<1cm), três (4,6%) de migração do parafuso de compressão para o acetábulo e um caso (1,5%) de fratura intra-operatória da cortical lateral do fêmur. Cinco pacientes (7.6%) apresentaram trombose venosa profunda (TVP) distal sem repercussões clínicas. Não foi constatada infecção superficial ou profunda até a data da última revisão. Nos três casos de migração proximal do parafuso de compressão, o sistema foi retirado sem intercorrências. Concluímos ser a metodologia utilizada eficaz, segura, de baixa morbidade, técnica rápida, com poucas complicações e que propicia a reabilitação precoce do paciente.

ASSUNTO(S)

fêmur fixação de fratura fraturas peritrocanterianas cirurgia adulto idoso

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