Estudo das estratégias de enfrentamento para diminuição da fissura e cessação do uso de cocaína/crack: pré, durante e póstratamento. / Study of coping strategies to decrease craving and cessation of cocaine/crack use: pre-treatment, during and after treatment.
AUTOR(ES)
Leda Maria Moysés Nóbile Sarasqueta
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Introdução: Embora o uso de cocaína, no Brasil, apresente porcentagens bem menores do que em vários outros países, não se pode descuidar desse fenômeno, porquanto, nos últimos anos, esse percentual parece crescer. Ademais, o alto poder dependógeno de referida droga dificulta a abstinência. Relevante, pois, o aprendizado de estratégias para lidar com situações estressantes, o que auxilia na cessação, pois motiva o indivíduo, a quem estimula outras formas de prazer. Objetivos: O objetivo do presente trabalho é o de estudar o que leva o indivíduo a utilizar cocaína e crack (gatilhos) e o de pesquisar as estratégias de enfrentamento para diminuição da fissura e cessação do consumo no pré-tratamento, durante e pós-tratamento. Método: Por meio de questionário semi-estruturado, foram entrevistados 57 usuários dependentes de cocaína e crack, em unidades de tratamento ambulatorial e de internação. Resultados e Discussão: Muitos gatilhos foram identificados, ou seja, que fatores levam o indivíduo usuário dependente de cocaína ou crack a utilizar tais substâncias. As estratégias de enfrentamento, utilizadas em cada grupo, para lidar com a fissura, tiveram particularidades entre os três grupos estudados. Entre os sujeitos desta pesquisa em pré-tratamento, as estratégias mais comuns foram: tratamento (remédio, psicoterapia e grupos de mútua ajuda), tentar se controlar e não fazer nada ou não conseguir lidar com a fissura. Entre aqueles em tratamento, foram: pensar na família, praticar uma religião, oração e não fazer nada ou não conseguir lidar com a fissura. No grupo póstratamento, as estratégias foram: ocupação juntamente com ir à igreja, orar e evitar as pessoas com quem se andava. Conclusão: Pode-se concluir que não existe única estratégia eficiente a todos os usuários, já que as variações implicam a fase de uso da droga, em que o sujeito se encontrava, no momento da entrevista, embora tenha o grupo pós-tratamento relatado o emprego de maior número de estratégias de enfrentamento.
ASSUNTO(S)
cocaína crack craving estratégias de enfrentamento psicobiologia cocaine crack craving coping strategies
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