Estudo da viabilidade da produção de blocos com utilização de resíduo de serragem de rochas ornamentais para alvenaria de vedação
AUTOR(ES)
Moura, Washington Almeida, Leite, Mônica Batista
FONTE
Rem: Revista Escola de Minas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
O Brasil é o quinto produtor de rochas ornamentais no mundo, tendo os Estados do Espírito Santo, Bahia, Ceará e Paraíba como maiores produtores. Nesse setor, a geração de resíduo durante o beneficiamento é bastante significativa. Considerando que a produção de rochas ornamentais em 2004 foi de 6.450.000 toneladas, o volume estimado de resíduos nas etapas do beneficiamento é de 1.610.000t/ano (Chiodi Filho, 2005). Atualmente esse resíduo vem sendo depositado no pátio das empresas, o que implica custo para as mesmas. De modo geral, a geração de resíduos sólidos tem sido um dos grandes problemas enfrentados pelas indústrias nacionais e internacionais, sobretudo no que se refere ao descarte e manuseio adequados destes resíduos, por ser, geralmente, custoso e de difícil implementação. Nesse estudo, avalia-se a viabilidade de utilização do resíduo de serragem de rochas ornamentais (RSRO), na produção de blocos pré-moldadoss para alvenaria de vedação. O RSRO foi utilizado em substituição parcial do cimento, nos teores de 5%, 10% e 15%, em massa. Os blocos produzidos foram avaliados quanto à resistência à compressão e à absorção. Os resultados apontam para a viabilidade da utilização do RSRO como substituição parcial do cimento.
ASSUNTO(S)
resíduo de serragem de rochas ornamentais alvenaria de vedação granito mármore
Documentos Relacionados
- Estudo da viabilidade do uso de resíduo de polimento de rochas ornamentais em porcelanas
- Utilização do resíduo de caulim em blocos de vedação
- Reciclagem do resíduo da serragem de calcário laminado para produção de blocos cerâmicos
- Análise da co-utilização do resíduo do beneficiamento do caulim e serragem de granito para produção de blocos e telhas cerâmicos
- Blocos para execução de alvenaria de vedação empregando garrafas pet: avaliação mecânica e termoacústica