Estudo da resistência à tração das cordas da valva mitral

AUTOR(ES)
FONTE

Clinics

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-10

RESUMO

OBJETIVO: Determinar o alongamento e a resistência à tração das cordas tendíneas primárias humanas da valva mitral cardíaca. Sabe-se da importância de se manter a integridade do músculo papilar, corda tendínea e cúspide da valva mitral, quando da substituição desta valva, mas não se tem conhecimento da resistência máxima que uma corda tendínea primaria pode sofrer resistência máxima que uma corda tendínea apresenta. MÉTODO: Foram dissecados 8 corações que permitiram a tração de cento e trinta e duas cordas tendíneas primárias humanas. Foram dissecados 8 corações que permitiram a tração de cento e trinta e duas cordas tendíneas primárias humanas, as quais foram medidas (comprimento e espessura) e submetidas a trações em condições controladas, e assim a resistência absoluta, a resistência relativa a espessura (resistência relativa) e o alongamento puderam ser medidos. RESULTADOS: A correlação entre alongamento no momento da ruptura e espessura foi igual a 1,54 + 17,02*espessura (p=0,026); e à resistência absoluta foi igual a 0,95 + 1,42*resistência (p<0,001); e à resistência relativa à espessura foi igual a 1,95 + 0,08*resistência relativa (p=0,009). A correlação entre resistência absoluta e espessura foi igual a 0,26 + 14,53*espessura (p<0,001). CONCLUSÃO: A resistência da corda tendínea primaria humana da valva mitral está relacionada com sua espessura e com o alongamento no momento da ruptura à tração, não estando relacionada ao seu comprimento; e que o alongamento no momento da ruptura apresenta correlação com a resistência relativa à espessura e com a espessura da corda tendínea primaria humana, não estando relacionada com o comprimento da mesma.

ASSUNTO(S)

cordoalha corda tendinea valva mitral aparelho atrio-ventricular resistência alongamento

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