Estudo da qualidade de vida em indivíduos com paralisia facial periférica crônica adquirida
AUTOR(ES)
Santos, Rayné Moreira Melo, Guedes, Zelita Caldeira Ferreira
FONTE
Revista CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/03/2012
RESUMO
OBJETIVO: analisar a qualidade de vida em indivíduos com paralisia facial periférica crônica adquirida. MÉTODO: foram selecionados, por meio de triagem, 12 indivíduos com paralisia facial periférica adquirida na fase de sequela, com etiologias de paralisia facial de Bell e Schwannoma após exérese. Foi verificado o grau da paralisia facial periférica adquirida de acordo com House & Brackmann9, além de ter sido realizada entrevista com perguntas fechadas, para verificar se havia interferência da paralisia facial na convivência social de cada indivíduo. O tipo de estudo foi transversal e, os testes utilizados foram o não-paramétrico de Mann-Whitney e o teste exato de Fisher, com o nível de significância de 5%. RESULTADOS: os graus da paralisia facial foram divididos da seguinte forma: I-II (Normal a Disfunção leve), III-IV (Disfunção moderada a moderadamente severa) e V-VI (Disfunção severa a paralisia total). Nas respostas quanto ao prejuízo nas atividades profissionais e pessoais, indivíduos com face normal a disfunção leve por paralisia facial de Bell responderam não ter prejuízo para suas atividades; na disfunção moderada a moderadamente severa todos responderam muito prejuízo e na disfunção severa a paralisia total, um indivíduo respondeu muito prejuízo. Na paralisia facial por Schwannoma no grupo classificado como disfunção leve, todos responderam nenhum prejuízo e na disfunção severa à paralisia total, um indivíduo respondeu muito prejuízo para tais atividades. CONCLUSÃO: a paralisia facial periférica crônica adquirida interferiu na qualidade de vida dos indivíduos com graus considerados mais graves.
ASSUNTO(S)
qualidade de vida paralisia facial paralisia de bell expressão facial impacto psicossocial
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