Estudo da perda tardia de implantes osseointegráveis realizados na Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP no período de julho de 1996 a julho de 2007 / Study of loss of late dental implants at the Piracicaba Dental School - UNICAMP the period july 1996 to july 2007
AUTOR(ES)
Rafael Ortega-Lopes
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
13/05/2011
RESUMO
O objetivo neste estudo foi analisar a perda tardia dos implantes osseointegrados e os fatores de risco associados aos procedimentos realizados no período entre julho de 1996 a julho de 2007 na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Foram analisados 1795 prontuários dos arquivos desta instituição, sendo destes, 875 pacientes submetidos à instalação de implantes e próteses sobre implantes. A avaliação foi realizada de acordo com as variáveis obtidas das informações colhidas, sendo: idade, gênero, comprimento e largura dos implantes, período de ativação dos implantes, região de instalação dos implantes, método de fixação e tipo da prótese, relacionando-as com as complicações que levaram à perda tardia dos implantes. Os resultados foram analisados através de estatística bivariada e regressão logística multivariada, demonstrando a significância e o fator de risco quanto à perda tardia de implantes dentários nas seguintes proporções: a idade aumenta a chance de perda tardia dos implantes em 1,033 vezes por ano que passa; o período de ativação diminui em 0,7 vezes a chance de perda tardia a cada mês que passa; a história de perda precoce aumenta em 15 vezes a possibilidade de perda tardia do segundo implante; implantes localizados na maxila possuem 2,8 vezes mais riscos de perda tardia que implantes mandibulares; próteses cimentadas possuem maiores chances de fracasso que próteses parafusadas (p=0,000). Já em relação ao gênero; ao diâmetro e comprimento do implante; à localização do implante (anterior/posterior) e ao tipo de prótese (fixa/removivel), os resultados não demonstraram significância estatística com relação à perda tardia. Desta forma, pode-se concluir que a idade, período de ativação do implante, histórico anterior de perda precoce, localização do implante e o tipo de fixação da prótese interferem no prognóstico da reabilitação, aumentando as chances de perda tardia dos implantes, alertando então aos profissionais quanto à previsibilidade da reabilitação proposta.
ASSUNTO(S)
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000796684Documentos Relacionados
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