Estudo da imobilização de lipase em copolimero de divinilbenzeno-estireno e aplicação na sintese do butirato de butila

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1999

RESUMO

Este trabalho teve como finalidade principal obter um derivado ativo estável da lípase de Cândida rugosa através de sua imobilização em um suporte de natureza polimérica. Foram testadas duas potenciais matrizes, o polimetllolacrilamida (PNMA) e o copolímero de divinilbenzeno-estireno (STYDVB), em função de suas características satisfatórias em termos de resistência ao impacto e à tração, aliadas ao seu grau de dureza e termoestabilidade. A enzima lípase foi imobilizada por adsorção nessas resinas, usando tampão fosfato de sódio (0,1M, pH 7,0) ou heptano com meio dispersante, sendo selecionado para estudos posteriores, o derivado delipase imobilizada em STYDVB obtido em presença de heptano. Tanto a lípase livre como a lípase imobilizada em STYDVB foram caracterizadas através da determinação do perfil de atividade em função do pH e temperatura, estabilidade térmica e, para o caso da lípase imobilizada, determinou-se q estabilidade operacional, em bateladas consecutivas, e à estocagem. Os resultados experimentais demonstraram que a lípase livre apresentou um pH ótimo de 8,0 e a imobilizada apresentou um pH ótimo de 7,5, ambas a temperatura de 37GRAUS C. A lípase imobilizada foi desativada somente em temperaturas superiores a 50GRAUS C, retendo praticamente 100% de sua atividade inicial na faixa de temperatura entre 37- 50GRAUS C por cerca de 60 minutos.

ASSUNTO(S)

candida copolimeros grafilizados lipase sintese organica

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