Estudo da diversidade de Potato virus Y (PVY) em batata (Solanum tuberosum), no Brasil.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

A virose causada por Potato virus Y Ã um dos maiores problemas da bataticultura brasileira. Este problema agravou-se com entrada de uma nova variante da estirpe necrÃtica PVYN, denominada PVYNTN, a qual tem causado perdas nas lavouras pela ocorrÃncia de necrose na superfÃcie do tubÃrculo, impossibilitando assim a comercializaÃÃo. Devido a este problema e com o intuito de conhecer a real diversidade do PVY no Brasil, este trabalho teve como objetivos detectar a variante PVYNTN, PVYO e PVYN, bem como realizar um estudo filogenÃtico de isolados de PVY coletados em diferentes regiÃes do Brasil, enfocando as regiÃes da P1 e capa protÃica. Foram realizados testes com plantas indicadoras de sintomas, testes sorolÃgicos do tipo DAS-ELISA e em nÃvel de Ãcidos nuclÃicos RT-PCR em 31 isolados de PVY, oriundos de quatro estados brasileiros, Minas Gerais (MG), SÃo Paulo (SP), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS). O teste sorolÃgico detectou a presenÃa de PVY em todas as amostras. Para otimizaÃÃo do sistema, foi fundamental a escolha do mÃtodo de extraÃÃo de RNA total, dentre os quais foram testados trÃs metodologias: TRIZOL (GIBCO), o mÃtodo de hidrocloreto de guanidina e o mÃtodo proposto por Singh (1998). O melhor mÃtodo foi escolhido baseado na qualidade da amplificaÃÃo produzida bem como no custo do mÃtodo. Os resultados mostraram alta eficiÃncia do sistema de extraÃÃo de RNA utilizando o mÃtodo de hidrocloreto de guanidina. O mÃtodo molecular adaptado RT- PCR, foi realizado utilizando a combinaÃÃo de 5 oligonucleotÃdeos para diferenciaÃÃo das estirpes de PVY. Os resultados mostraram a detecÃÃo de um isolado de PVYO em SC, trÃs no RS; um isolado de PVYN em SC, quatro no RS. JÃ os PVYNYN, foram detectados em MG (seis isolados), SC (trÃs isolados) e SP (10 isolados). Os resultados do sistema â3-Primer RT-PCRâ foram coerentes com os sintomas induzidos por plantas indicadoras e os sintomas em tubÃrculos foram diagnosticados como PVYNTN. O sequenciamento foi realizado enfocando a regiÃo da proteÃna P1 e da capa protÃica. Foram sequenciados oito isolados de PVY para a P1 e 12 isolados para a capa protÃica. Os resultados mostraram para a proteÃna P1, a formaÃÃo de dois agrupamentos de PVYN e PVYNTN oriundos da Europa e AmÃrica do Norte, e um outro grupo reunindo a estirpe PVYO e demais PVY necrÃticos. Os isolados necrÃticos coletados no Brasil foram agrupados no conjunto Europeu. Para a regiÃo da capa protÃica dos PVY nÃo houve um agrupamento que unisse mesmas estirpes/variante.

ASSUNTO(S)

pvy diversidade virologia

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