Estudo da dispersão de Butia capitata (Martius) Beccari em remanescentes de butiazais no litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A identificação do destino final de propágulos disseminados por animais pode ajudar a compreender as conseqüências ecológicas e evolutivas da dispersão, bem como a influência desse processo na abundância e distribuição de espécies vegetais. Para a palmeira Butia capitata, espécie notável no ecossistema butiazal que se encontra na lista de espécies vegetais ameaçadas de extinção no RS, no entanto, estudos que busquem compreender a importância dos frutos para a fauna e o seu processo de dispersão ainda são escassos. Com o objetivo de elucidar essas questões, entre os meses de fevereiro a julho de 2009 foi conduzido um estudo em três áreas de remanescentes de butiazais localizadas em Torres, RS, com distintas características fisionômicas e estruturais quanto à composição florística. Em cada uma das áreas foram demarcadas 3 transeções de 30m de comprimento, em que foram marcados 3 indivíduos de butiá. Para avaliar a remoção de frutos no solo, em cada transeção foram marcados frutos sob a planta mãe, com fio de nylon de 1 ou 0,5m de comprimento com uma bandeirola de 5cm x 20cm. A busca pelos frutos foi feita em um raio de 20m. Os resultados encontrados demonstram diferenças entre as áreas quanto à proporção de frutos consumidos, estado final dos frutos e distâncias de transporte.

ASSUNTO(S)

butia capitata torres (rs) dispersão de sementes

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