Estudo da correlação entre os níveis plasmáticos de mesilato de imatinibe e o perfil hematológico de pacientes com leucemia mieloide crônica em tratamento

AUTOR(ES)
FONTE

J. Bras. Patol. Med. Lab.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO Introdução: Leucemia mieloide crônica (LMC) é uma desordem genética de células-tronco hematopoiéticas, resultando em uma expansão mieloproliferativa das células sanguíneas. A LMC está associada à presença do cromossomo Philadelphia (Ph), o que gera um oncogene (BCR-ABL). Atualmente, o tratamento de primeira escolha é o mesilato de imatinibe (MI). Objetivo: Correlacionar os níveis séricos de MI com parâmetros hematológicos em pacientes com LMC. Método: Estudo transversal retrospectivo em pacientes com LMC em tratamento. O nível sérico de MI foi determinado por um sistema de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD), e a análise estatística foi realizada no programa SPSS versão 20.0. Resultados: Foram estudados 55 pacientes - 24 homens (43,6%) e 31 mulheres (56,4%) - com média de idade de 54 anos, portadores de LMC que utilizavam MI. Destes, 45 encontravam-se em fase crônica (81,6%); sete, em fase acelerada (13,1%) e três, em crise blástica (5,2%). Os pacientes em questão receberam uma média de dose do MI de 434 mg/dia. O nível sérico dos pacientes apresentou média de 1.092 ± 617 ng/ml e, ao todo, 47 pacientes (85,4%) apresentaram resposta hematológica (RH). Conclusão: Não houve correlação do número de leucócitos, plaquetas e hemoglobina com o nível sérico de MI, embora exista uma tendência observada com relação à hemoglobina (p = 0,062).

ASSUNTO(S)

leucemia mieloide crônica mesilato de imatinibe inibidor da tirosina quinase resultado de tratamento

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