Estudo da capacidade combinatória de variedades de milho no esquema de cruzamento dialélico parcial

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Foram obtidos híbridos de milho (Zea mays L.) entre dois grupos de variedades, constituindo-se o grupo (1), de seis populações: Taiúba, Taitinga, Iubatã, Moroti, Porangatu e WP12, e o grupo (2), de sete populações: Philippine DMR 2, Suwan 2, Caripeño DMR, Amarillo Dentado DMR, Cupurico DMR, Tuxpeño Crema I e Tuxpeño Amarillo. Utilizando-se o modelo de cruzamento dialélico parcial, estudou-se o comportamento dessas populações quanto aos caracteres altura de planta e de espiga, comprimento e diâmetro de espiga e massa de grãos, no município de Anhembi (SP). Observou-se, para os caracteres estruturais, diferenças significativas entre e dentro dos grupos de variedades, assim como entre os híbridos. Entretanto, para os caracteres de produção, não houve diferenças dentro dos grupos de variedades, apenas entre os grupos, e entre os híbridos. Houve diferenças significativas entre os híbridos e pais, e a testemunha não se diferenciou da média dos pais e dos híbridos nos caracteres de produção. Para os caracteres altura de planta e de espiga e diâmetro de espiga não houve efeitos de heterose, e para comprimento de espiga a heterose média foi de 3,10%. A capacidade específica de combinação não foi importante, e os híbridos mostraram-se, em média, cerca de 7% mais produtivos que os pais. A testemunha usada foi um híbrido (G-85) comercializado pela empresa privada Ciba Sementes (antiga Germinal) e recomendado para as Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, mostrando-se bastante estável. Algumas variedades e alguns híbridos obtiveram produção superior à da testemunha.

ASSUNTO(S)

milho variedades cruzamentos intervarietais heterose

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