Estudo da biocompatibilidade da blenda de poli(L-ácido láctico)/policaprolactona-triol
AUTOR(ES)
Minata, Mauricio K., Motta, Adriana C., Barbo, Maria de Lourdes P., Rincon, Maria do Carmo A., Duek, Eliana AR
FONTE
Polímeros
DATA DE PUBLICAÇÃO
19/04/2013
RESUMO
Polímeros biorreabsorvíveis têm sido estudados para aplicações médicas especialmente nas áreas de ortopedia e traumatologia. Dentre os mais promissores destaca-se o poli(L- ácido láctico), devido a sua elevada resistência e boa biocompatibilidade. Apesar dessas características os dispositivos obtidos a partir do PLLA têm baixa elongação e um caráter hidrofóbico, fatores que dificultam seu emprego em aplicações onde a interação tecido/implante seja um fator importante. O objetivo do trabalho foi obter membranas de PLLA e melhorar suas propriedades pela adição de 10% de poli(e-caprolactone) (PCL-triol), um polímero semicristalino. Para isso membranas foram implantadas no tecido subcutâneo de ratos Wistar, e análises histológicas dos segmentos das áreas implantadas foram realizadas nos tempos de 2, 7, 15, 30, 60, 90, 180 dias a fim de se avaliarem as interações polímero/tecido. Não foram observadas respostas inflamatórias exacerbadas em nenhum tempo estudado. Verificou-se a formação de cápsula fibrosa envolvendo a área implantada com presença de fibroblastos, fibrócitos e células gigantes multinucleadas. Concluímos que as membranas de PLLA contendo PCL-triol apresentaram resistência ao processo de degradação, podendo ainda ser observadas após 180 dias de estudo.
ASSUNTO(S)
plla/pcl-triol in vivo biocompatibilidade
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