Estudo da autodepuração do rio Jordão, localizado na bacia hidrográfica do rio Dourados
AUTOR(ES)
Salla, Marcio Ricardo, Pereira, Carlos Eugênio, Alamy Filho, José Eduardo, Paula, Liliane Magnavaca de, Pinheiro, Aline Martins
FONTE
Eng. Sanit. Ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
O presente artigo avaliou a capacidade de autodepuração do Rio Jordão, considerando as contribuições reais do córrego Brejo Alegre em período de estiagem e os dois cenários que levam em conta as cargas poluidoras estimadas da estação de tratamento de esgoto e a baixa capacidade de diluição do rio para a vazão crítica Q7,10, por meio do modelo QUAL-UFMG. A simulação na estiagem apresentou aceitável calibração, tendo em vista a otimização dos coeficientes, evidenciando a prevalência da desoxigenação por demanda carbonácea sobre a nitrificação e a importância da reaeração natural no processo de autodepuração. Apenas o parâmetro 'demanda bioquímica de oxigênio' (DBO5) não respeitou os limites preconizados pela Resolução do Ministério do Meio Ambiente 357:2005, tendo ficado em toda a extensão do rio fora da regulamentação devido ao recebimento de cargas poluidoras do córrego Brejo Alegre. Quanto às simulações dos cenários, as cargas poluidoras de uma população de 13.300 habitantes para o Cenário 1 e 20.500 para o 2 garantiriam a capacidade de autodepuração, considerando-se uma vazão crítica 3,2 vezes inferior à menor vazão medida no período de estiagem.
ASSUNTO(S)
autodepuração modelo qual-ufmg rio jordão córrego brejo alegre
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