Estudo da atividade citotóxica, genotóxica e apoptótica de novos complexos de ouro (III) de fluorquinolonas frente às células B16-F10, K562 e A20 / Study of cytotoxic, genotoxic and apoptotic complex of new gold (III) of fluoroquinolones against B16-F10 cells, K562 and A20

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/02/2012

RESUMO

O complexo de ouro K[Au(CN)2], por exemplo, foi introduzido na virada do século XX para o tratamento da tuberculose e logo após substituído pelos tiolatos de ouro (I), que foram usados nos anos 30 para o tratamento da artrite reumatóide. A exploração de complexos de ouro para uso como agente anticâncer foi iniciada na tentativa de se obter uma droga menos tóxica que a cisplatina. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial citotóxico e genotóxico, assim como o mecanismo de morte celular de três novos compostos a base de ouro, que tem como substância bioativa de origem sintética utilizando diferentes linhagens celulares in vitro. No ensaio de citotoxicidade os efeitos dos três complexos de ouro foram avaliados frente quatro linhagens tumorais (B16-F10, K562 e A20) e duas linhagens normais (L-929 e MRC-5) através do teste de MTT, em diferentes concentrações dos compostos (0,2; 2; 20; 50; 100; 200 μM) por 48 horas de tratamento. Foi realizado para o estudo o ensaio de eletroforese em gel de agarose nas concentrações correspondentes a IC50 das linhagens testadas (Sambrook, 2001), foram realizados também análises de ciclo celular e teste cometa. Análise estatística para comparação entre os grupos tratados e controle foi utilizado Anova segundo um único critério e pós-teste Dunnets (software GraphPad Prism V4). Os resultados obtidos através do ensaio de MTT frente às linhagens testadas MRC-5, L-929, B16- F10, A20 e K562 para o composto Au Spar foi (104; 65,1; 45; 48,3; 61,2, respectivamente) para o composto Au Levo foi (52,8; 181; 28,8; 48,9; 50, respectivamente) e para o composto Au Nor foi ( 65,1; 79,2; 26,6; 24,9; 55, respectivamente). Após a triagem dos compostos, testes mais específicos foram realizados apenas com algumas linhagens que apresentaram resultados mais promissores. Para a linhagem K562 e B16-F10 tratadas com Au Levo e Au Spar respectivamente, observou-se que no ensaio de degradação de DNA não apresentaram padrão de degradação por apoptose nos ensaios realizados com 48 h de tratamento com os compostos. A linhagem B16-F10 tratada com o composto Au Spar não alterou significativamente a cinética celular, além de não apresentar danos significativos ao DNA após 48 h de tratamento. Testes mais específicos devem ser realizados com a finalidade de aprofundar no mecanismo de morte das células, visto que os testes realizados não foi o bastante para demonstrar qual é a via pelo qual o composto está agindo.

ASSUNTO(S)

apoptose complexo de ouro antitumoral citotoxidade cancerologia complex of gold apoptosis cytotoxicity

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