Estudo comparativo in vitro da resistência ao desgaste entre o cimento de ionômero de vidro pó/líquido e o encapsulado

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

Resumo Introdução Os cimentos de ionômero de vidro possuem limitações devido à sua baixa resistência mecânica, a qual está diretamente relacionada com a proporção pó/líquido e a sua manipulação. Com o intuito de padronizar o proporcionamento e a manipulação, surgiram os cimentos de ionômero de vidro encapsulados, os quais possuem proporção pré-estabelecida e manipulação mecânica. Objetivo Comparar, in vitro, a resistência ao desgaste entre os cimentos de ionômero de vidro pó/líquido (Riva self cure e Riva light cure) e os encapsulados (Riva self cure e Riva light cure). Material e método As amostras foram divididas em quatro grupos, tendo sido confeccionados 48 corpos de prova (n=12), sendo 12 para cada grupo, com as seguintes dimensões: 7 mm de diâmetro e 4 mm de espessura. O desgaste foi avaliado de acordo com a massa perdida no processo de escovação (10.000 ciclos). Os valores obtidos na diferença entre a massa inicial e a massa final foram submetidos à análise de variância ANOVA e Teste de Tamhane (p<0,05). Resultado Segundo os resultados obtidos, todas as amostras sofreram perda de massa estatisticamente significativa e, em ordem crescente de desgaste, temos os cimentos de ionômero de vidro modificado por resina ‒ para os quais não houve diferença significativa entre o sistema pó/líquido (ΔM=11,62 mg e p=0,001) e o encapsulado (ΔM=12,96 mg e p=0,003) (p>0,05) ‒ seguidos pelo convencional pó/líquido (ΔM=20,68 mg e p=0,014) e o convencional encapsulado (ΔM=47,95 mg e p=0,002). Conclusão Pode-se conseguir uma resistência ao desgaste semelhante e até melhor no sistema pó/líquido.

ASSUNTO(S)

cimentos de ionômero de vidro resistência desgaste

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