Estudo comparativo da anestesia epidural em cães por peso ou distância ocipto-coccígea
AUTOR(ES)
Leite, Gisele Martins de Paula, Augusto, Luís Eugênio Franklin, Pereira, Vanessa Guedes, Cunha, Adriano França, Pontes, Kelly Cristine de Sousa, Santana, Jader Lúcio Pinheiro
FONTE
Rev. Ceres
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
RESUMO Avaliaram-se os efeitos do volume no bloqueio epidural lombossacro em cães utilizando-se duas doses diferentes de lidocaína a 2%. Foram utilizados dez cães adultos, SRD submetidos: No primeiro protocolo, o anestésico local foi calculado com base no peso corporal (GP) e no segundo protocolo a dose foi estipulada de acordo com a distância ocipto-coccígea (GD). Sendo os mesmos animais submetidos aos dois protocolos anestésicos, com intervalo de dez dias. Mensurou-se o tempo hábil, o período de recuperação, a extensão do bloqueio e a temperatura retal. Após a análise dos resultados foi possível constatar que houve acréscimo no tempo hábil em GD quando comparado a GP, devido ao maior volume administrado em tal grupo. O período de recuperação se manteve semelhante em ambos os grupos, apesar do uso de doses diferentes. Com relação à extensão do bloqueio, houve um aumento em GD quando comparado a GP devido ao aumento da dose de anestésico local. Já a temperatura retal apresentou diferença entre os grupos, mantendo-se menor e abaixo dos valores de referência para a espécie, em GD na comparação com GP em todos os momentos analisados possivelmente devido a uma ação simpática desencadeada pela extensão cranial do bloqueio epidural. Pode se concluir que quando se dejesa um maior tempo hábil e um bloqueio mais cranial de anestesia epidural, o volume da mesma deve-se basear na distância occipto-coccígeo, porém, cuidados com a temperatura retal devem ser tomados.
ASSUNTO(S)
lidocaína tempo hábil tempo de recuperação temperatura retal
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