Estudantes de música: limiares auditivos convencionais e em altas frequências
AUTOR(ES)
Lüders, Débora, Gonçalves, Cláudia Giglio de Oliveira, Lacerda, Adriana Bender de Moreira, Ribas, Ângela, Conto, Juliana de
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
INTRODUÇÃO: Pesquisas comprovam que a perda auditiva em músicos pode gerar dificuldade no reconhecimento de timbres e na afinação dos instrumentos. OBJETIVO: Analisar os limiares auditivos de 250 Hz a 16.000 Hz de um grupo de estudantes de música e compará-los a um grupo de não músicos para determinar se a audiometria de altas frequências é um recurso útil na detecção precoce da deficiência auditiva. MÉTODO: Forma de estudo: observacional, de coorte, retrospectivo. Realizou-se audiometria convencional e de altas frequências em 42 estudantes de música (audiômetro Madsen Itera II, fones TDH39P para a audiometria convencional e HDA 200 para audiometria de altas frequências). RESULTADOS: Dos 42 estudantes, 38,10% eram do gênero feminino e 61,9% do gênero masculino, com média de 26 anos; na audiometria convencional 92,85% apresentaram limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade; mesmo dentro da normalidade, piores resultados ocorreram na orelha esquerda para todas as frequências, excetuando-se 4000 Hz; quando comparado ao grupo de não músicos os piores resultados ocorreram em 500 Hz na orelha esquerda e 250 Hz, 6000 Hz, 9000 Hz, 10.000 Hz e 11.200 Hz em ambas as orelhas. CONCLUSÃO: A avaliação dos limiares de altas frequências de forma periódica pode ser útil na detecção precoce da deficiência auditiva em músicos.
ASSUNTO(S)
música estudantes audição perda auditiva audiometria
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