Estruturação ofensiva no voleibol masculino de alto nível: análise em função da zona do ataque
AUTOR(ES)
Costa, Gustavo De Conti Teixeira, Maia, Mariana Pereira, Capuzzo, Juliano, Evangelista, Breno Ferreira de Britto, Freire, Auro Barreiros, Nora, Fernanda Grazielle da Silva Azevedo, Campos, Mário Hebling, Ugrinowitsch, Herbert
FONTE
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
Resumo O objetivo do presente estudo foi o de analisar a associação entre as variáveis de jogo na estruturação ofensiva a partir da zona em que o ataque é executado no voleibol masculino de alto nível. A amostra foi composta por 12 equipes, com a análise de 142 jogos, totalizando 19.545 ações de recepção, levantamento e ataque. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e ao teste do qui-quadrado para verificação da associação entre as variáveis. Os resultados mostraram associação entre o tempo de ataque e o efeito do ataque, entre o tipo de ataque e a zona do ataque e entre a zona do ataque e o tempo e efeito do ataque. Conclui-se que as equipes brasileiras subutilizam os ataques do fundo de quadra, sendo a estruturação ofensiva efetivada através do jogo mais rápido, o que é fundamental na conquista do ponto, principalmente nos ataques realizados das posições 2, 3 e 4. Além disso, a qualidade da recepção mostrou-se como fator precursor na construção do ataque. Observou-se ainda que não houve ataques de 1º tempo pelo fundo de quadra, indicando que é necessária a mudança do tipo de jogo, especificamente com o incremento de velocidade dos levantamentos para os ataques realizados pelo fundo de quadra.
ASSUNTO(S)
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