Estrutura, metabolismo e funções fisiológicas da lipoproteína de alta densidade
AUTOR(ES)
Lima, Emerson Silva, Couto, Ricardo David
FONTE
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-06
RESUMO
Diversos estudos clínicos, epidemiológicos e experimentais têm mostrado de maneira incontestável a relação entre dosagem sérica dos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL) e doença cardiovascular. Baixos níveis de HDL estão presentes em aproximadamente 10% da população e representam um dos mais freqüentes achados de dislipidemia nos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Esses níveis reduzidos de HDL poderiam ser incapazes de efetivamente eliminar o excesso de colesterol das paredes vasculares, contribuindo para o fenômeno inflamatório que caracteriza a patogênese da aterosclerose nas suas fases iniciais. Outros inúmeros estudos têm convincentemente mostrado que a HDL também exerce efeitos diretos sobre os processos inflamatórios, por exemplo, através da modulação da expressão de diversas proteínas de fase aguda. Além disso, a HDL também possui diversos outros efeitos antiaterogênicos, como efeitos antioxidantes, inibição da agregação plaquetária e da migração de monócitos. O presente artigo faz uma revisão da literatura atual sobre o metabolismo da HDL e suas principais ações na prevenção da doença arterial coronariana.
ASSUNTO(S)
hdl doença arterial coronariana transporte reverso do colesterol
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