ESTRUTURA GENÃTICA EM POPULAÃÃES NATURAIS DE Dimorphandra mollis Benth. (FABACEAE) / Genetic variability of Dimorphandra mollis Benth (Fabaceae) in nature population.
AUTOR(ES)
Ana CecÃlia GonÃalves
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
Este trabalho procura mostrar a importÃncia de uma espÃcie nativa do Cerrado Dimorphandra mollis Benth., conhecida popularmente como fava dâanta e que apresenta grande potencial econÃmico, principalmente pela retirada de um princÃpio ativo, conhecido como rutina, de seus frutos. Devido à sua importÃncia comercial, a espÃcie tem sido alvo de intensa exploraÃÃo. Para minimizar os efeitos da exploraÃÃo, tÃm surgido diversas propostas para uma coleta mais ordenada, mas existem poucas informaÃÃes com relaÃÃo à biologia e à genÃtica da espÃcie. Para que programas de conservaÃÃo sejam delineados, à necessÃrio que se conheÃam os nÃveis de variaÃÃo genÃtica existentes em suas populaÃÃes naturais. Assim, realizou-se o estudo da estrutura genÃtica e da distribuiÃÃo espacial por meio de marcadores moleculares (isoenzimas) em populaÃÃes naturais de D. mollis. A partir dos dados de 180 indivÃduos, distribuÃdos em trÃs populaÃÃes naturais, Campina Verde, Vargem da Cruz e Pau de Fruta, localizadas no norte de Minas Gerais, Brasil, foi feita a caracterizaÃÃo genÃtica da espÃcie. Os resultados obtidos por marcadores isoenzimÃticos indicam alta variabilidade genÃtica para a espÃcie ( = 0,464 e = 0,4715). A anÃlise da estrutura genÃtica indicou que a maior parte da variabilidade genÃtica da espÃcie encontra-se dentro de suas populaÃÃes ( = 0,025). Verificou-se a ausÃncia de endogamia dentro das populaÃÃes ( = -0,018) e para o conjunto das populaÃÃes ( = 0,007). O fluxo gÃnico estimado para o conjunto das populaÃÃes foi alto, com igual a 4,0. O tamanho efetivo para o conjunto das populaÃÃes foi igual a 43, que à o nÃmero mÃnimo de matrizes indicado para a coleta de sementes. A anÃlise da estrutura genÃtica espacial mostrou estruturaÃÃo dos genÃtipos nas populaÃÃes Campina Verde e Vargem Grande. A populaÃÃo Pau de Fruta nÃo apresentou estruturaÃÃo espacial dos genÃtipos. A estimativa da correlaÃÃo de Mantel entre as matrizes de distÃncias genÃtica e geogrÃfica foi positiva e significativa (r = 0,81), sugerindo que as populaÃÃes Pau de Fruta e Campina Verde podem estar se diferenciando por um processo estocÃstico, com fluxo gÃnico dependente da distÃncia.
ASSUNTO(S)
populaÃÃes naturais recursos florestais e engenharia florestal fava dâanta dimorphandra mollis genetic conservation izoenzima fava dâanta izoenzime dimorphandra mollis management conservaÃÃo genÃtica nature population manejo
ACESSO AO ARTIGO
http://bibtede.ufla.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1301Documentos Relacionados
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