Estrutura e fluxo da rede de saúde como possibilidade de mudança nos serviços de atenção psicossocial
AUTOR(ES)
Antonacci, Milena Hohmann, Kantorski, Luciane Prado, Willrich, Janaína Quinzen, Argiles, Carmen Terezinha Leal, Coimbra, Valéria Cristina Chistello, Bielemann, Valquíria de Lourdes Machado
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
As mudanças na atenção à saúde mental exigem novas formas de estruturar e transitar nas redes de saúde. Objetiva-se entender de que forma os trabalhadores avaliam a estrutura da rede na qual estão inseridos e como se utilizam dela como instrumento para a reabilitação psicossocial. Trata-se de um recorte qualitativo da pesquisa Redes que reabilitam – avaliando experiências inovadoras de composição de redes de atenção psicossocial . Foram analisadas entrevistas dos seis trabalhadores do Serviço Residencial Terapêutico de Alegrete e quatro diários de campo. Os resultados apontam para a transversalidade da rede, as relações entre seus diferentes dispositivos, as alianças para efetivação do cuidado em liberdade, a responsabilização para com os usuários e as relações entre os moradores e os trabalhadores no espaço serviço/casa. Conclui-se que na rede de Alegrete existem espaços que favorecem os fluxos entre os sujeitos envolvidos, tornando o trabalho objeto de pensamento e transformação.
ASSUNTO(S)
avaliação em saúde serviços de saúde mental reforma dos serviços de saúde saúde mental
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