Estrutura da metacomunidade de helmintos de roedores silvestres em uma área preservada da Floresta Atlântica, sudeste do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Parasitol. Vet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/11/2018

RESUMO

Resumo Foram investigadas a helmintofauna e suas estruturas da metacomunidade em oito roedores sigmodontíneos simpátricos ao longo do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, uma reserva de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Roedores das espécies Abrawayaomys ruschii, Akodon montensis, Blarinomys breviceps, Delomys dorsalis, Oligoryzomys flavescens, Oligoryzomys nigripes, Oxymycterus quaestor e Thaptomys nigrita foram infectados por helmintos. Akodon montensis apresentou a maior riqueza total de espécies de helmintos, com seis espécies. O nematoide Stilestrongylus lanfrediae foi a espécie de helminto com maior abundância e prevalência. A análise de rede parasito-hospedeiro mostrou poucas interações entre as espécies hospedeiras e A. montensis atuou como uma espécie-chave na comunidade de roedores. Esta espécie compartilhou os nematoides Stilestrongylus aculeata com A. ruschii e Protospirura numidica criceticola com T. nigrita, e o cestoide Rodentolepis akodontis com D. dorsalis. As espécies congêneres O. flavescens e O. nigripes compartilharam os nematoides Guerrerostrongylus zetta e S. lanfrediae. Os roedores B. breviceps e O. quaestor não compartilharam helmintos com outros hospedeiros. A metacomunidade de helmintos mostrou um padrão aleatório em ambos os níveis, comunidade componente e infracomunidade, indicando diferentes respostas de cada espécie de helminto ao gradiente ambiental.

ASSUNTO(S)

elementos de estrutura de metacomunidade análise de rede parasitismo pequenos mamíferos

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