Estrutura da comunidade dos Tintinnina na região do Atol das Rocas (Rio Grande do Norte) e Arquipélago de Fernando de Noronha (Pernambuco)

AUTOR(ES)
FONTE

Biota Neotropica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-09

RESUMO

Os Tintinnina que ocorrem em águas próximas ao Atol das Rocas e Arquipélago de Fernando de Noronha (Nordeste do Brasil) foram estudados usando amostras de plâncton coletadas entre 13 e 30 de março de 1999 em 27 estações oceânicas. O estudo procurou caracterizar a distribuição espacial desses ciliados na área e examinar parâmetros como a diversidade e eqüitabilidade que definem a estrutura da comunidade. O material foi coletado por arrastos verticais desde 200 m de profundidade até a superfície, usando uma rede de plâncton de 20 µm de abertura de malhas, preservado em formol neutro a 4%, e examinado em um microscópio invertido. A maior densidade de indivíduos foi encontrada na estação 26 (122 ind.m-3), situada nas proximidades de Fernando de Noronha; mas altas densidades também foram registradas nas estações 1 (82,7 ind.m-3) e 2 (74,7 ind.m-3), situadas em áreas mais distantes, bem como na estação 5 (80,7 ind.m-3) próxima do Atol das Rocas. Eutintinnus fraknoi (Daday) Kofoid & Campbell, 1929 foi a espécie mais abundante, atingindo 57,8% de dominância na estação 4. O índice de diversidade específica variou de alto (27% das amostras com valores maiores que 3 bits.ind-1) a médio (63% das amostras com valores maiores que 2 bits.ind-1), enquanto a eqüitabilidade variou entre 0,6 e 1,0. As baixas densidades de Tintinnina observadas no material coletado confirmam a condição oligotrófica daquela região.

ASSUNTO(S)

plâncton oceânico distribuição espacial atlântico sul ocidental microzooplâncton nordeste do brasil

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