ESTRESSE SALINO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne.

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO A espécie Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne. foi introduzida no Brasil com fins ornamentais, mas, atualmente, é uma invasora do bioma Caatinga. Apesar de sua elevada capacidade de ocupação de áreas alteradas do referido bioma, há carência de informações sobre esta espécie, particularmente em relação à capacidade de suas sementes germinarem em condições adversas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes e o crescimento inicial de plântulas de Cryptostegia madagascariensis em função da salinidade em diferentes temperaturas. O experimento foi realizado seguindo um delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 6 x 3, sendo seis níveis de salinidade promovidos pelo cloreto de sódio (NaCl): 0,0 (controle); 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 dS m-1; e três temperaturas: 25 e 30°C constantes e alternada de 20-35°C. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelas seguintes variáveis: germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de raízes e do hipocótilo. Os resultados obtidos indicam que há elevada probabilidade de germinação de sementes de Cryptostegia madagascariensis submetidas a estresse salino em temperatura constante de 30°C e alternada de 20-35°C, o que potencializa o seu caráter invasor.

ASSUNTO(S)

germinação tolerância salina espécies invasoras.

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