Estresse salino e silício exógeno influenciam características fisiológicas e anatômicas de fisális cultivada in vitro

AUTOR(ES)
FONTE

Cienc. Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/04/2017

RESUMO

RESUMO: O estresse salino é um dos tipos de estresses abióticos mais severos que afetam o crescimento e desenvolvimento vegetal e existem muitas evidências de que o silício possa amenizar os danos causados pela elevada salinidade. Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa que investigou: (1) o efeito do estresse salino in vitro induzido por NaCl em plantas de fisális e (2) o possível efeito mitigador do silício nas condições salinas. Para isso, segmentos nodais foram inoculados em meio de cultura Murashige e Skoog com dois níveis de salinidade (0,5 e 1,0% de NaCl) adicionado de ácido silícico (0; 0,5 e 1,0g L-1). Características fitotécnicas, conteúdo de pigmentos fotossintéticos e anatomia foliar foram avaliados aos 30 dias. O comprimento da parte aérea e da raiz, número de folhas e gemas, massa fresca e seca, conteúdo de pigmentos, densidade estomática e espessura do limbo foliar diminuíram drasticamente devido ao aumento do nível de salinidade. A aplicação de 1,0g L-1 silício atenuou com sucesso os efeitos salinos para as variáveis conteúdo de pigmentos e anatomia foliar quando a salinidade era de 0,5% NaCl. Já quando o nível de NaCl dobrou, o silício não se mostrou efetivo. Concluindo, pode-se afirmar que, em condições in vitro, o estresse salino é prejudicial à fisális e a adição de silício mostra-se efetiva na mitigação dos efeitos salinos em determinadas características.

ASSUNTO(S)

physalis peruviana l. estresse abiótico salinidade pigmentos anatomia.

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