Estresse hídrico e condicionamento osmótico na qualidade fisiológica de sementes de faveleira Cnidoscolus juercifolius

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-03

RESUMO

Objetivou-se, através deste trabalho, avaliar o efeito do potencial hídrico induzido por polietilenoglicol, e do condicionamento osmótico na qualidade fisiológica de sementes de Cnidosculus juercifolius (faveleira). Para simular o estresse hídrico, as sementes foram germinadas em substrato papel de filtro umedecido com soluções de nistatina a 0,2%, sem (controle) ou com polietilenoglicol (PEG 6000), apresentando os seguintes valores de potencial osmótico: 0,0, -0,1, -0,2, -0,3, -0,5, -0,7, -0,9, -1,1 e -1,3 MPa. O condicionamento osmótico consistiu em se colocar as sementes para embeberem, em solução de PEG 6000, com potencial osmótico ajustado para -0,7 MPa, a 30 ºC, por 24, 48, 72 e 96 h. As sementes apresentaram bom desempenho germinativo até o potencial de -0,3 MPa. A porcentagem de germinação foi afetada somente a partir de -0,5 MPa, enquanto a velocidade de germinação foi reduzida já a partir de -0,3 MPa. O limite de tolerância ao estresse hídrico, simulado com o PEG-6000, foi observado entre -0,7 e -0,9 MPa. O condicionamento osmótico das sementes de faveleira, em potencial de -0,7 MPa, por 48 h, foi benéfico para sementes com baixo vigor.

ASSUNTO(S)

potencial osmótico semente florestal polietilenoglicol

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